terça-feira, 29 de maio de 2012

Doenças que afetam tribos indigenas

Há doenças cronicas como: diabetes e hipertenção afetam algumas tribos indigenas . Essas doenças tem se tornado fator de risco, fazendo com que muitos deles desenvolvam a doença quase 10 anos antes da população brasileira.

A Hepatite ,Malária , Tuberculose e dengue desde o inicio de 2008;

De acordo com o prefeito do município, Rosário Conte Galate Neto, em 2007 39 índios do Vale do Javari morreram contaminados por hepatite. O prefeito afirmou ainda que em oito anos a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) não realizou nenhuma ação efetiva que resultasse na redução dos índices das doenças.
Segundo Rosário Conte, o governo federal repassa, por mês, R$ 211 mil para a prefeitura. Ele disse ainda que decretará estado de calamidade pública por causa da situação dos índios. Rosário Conte afirmou que o problema já afeta a sede do município, onde moram cerca de 600 índios, que saíram do Vale do Javari, um dos locais de maior concentração indígena no Amazonas. Ao todo são mais de quatro mil índios das etnias Kulina, Marubo, Mayuruna, Matis e Canamari.


Mortalidade infantil;
Índios da etnia Culina, no município de Eirunepé (a 1.245 quilômetros de Manaus) apresentam alto índice de mortalidade infantil. De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), somente em 2008, sete crianças da aldeia já morreram vítimas de diarréia, desnutrição e infecções respiratórias.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Entrevistas - Ética e Moral

Perguntas:
Oque séria um milagre pra você?
Se casaria com um(a) prostituto(a)?
A favor das cotas de negros nas faculdades?
Aceita o casamento homossexual?
Se aceitaria um úsuario de drogras na sua família?

http://www.youtube.com/watch?v=y39P5l6jwjM



Thatiana - 13 anos /Ensino Fundamental/ RJ
Erica - 13 anos/ Ensino Fundamental/ Rj
Daivid Lucas - 26 anos/ Nível Médio/ Rj
Reinaldo - 36 anos/ Nível Superior / RJ
Romulo - 26 anos/ Ensino Médio Completo/ RJ
Marisa - 54 anos/ Nível Superior/ RJ
Marina - 51 anos/ Nível Superior/ RJ
Priscila - 29 anos/ Nível Superior/ RJ
Vitoria - 13 anos/ Ensino Fundamental/ RJ
Leonardo - 15 anos/ Ensino Fundamental/ RJ
Marcos Vinícius - 20 anos/ Superior incompleto/ RJ
Pedro Henrique - 15 anos/ Ensino Médio/ RJ
Gabriele - 12 anos/ Ensino Fundamental/ RJ
Carolina - 12 anos/ Ensino Fundamental/ RJ
Gabriele - 16 anos/ Ensino Médio/ RJ
Miltón - 36 anos/ Ensino Médio Completo/ RJ

 
Obs: Não foi totalmente editado, póis o vidéo que seriá apresentado deu erro. No caso de improviso utizamos esses vidéos sem editações.
 

 

 






Depois de mais de duas décadas na mesma aldeia, os Araweté se transferiram para um novo local em outubro de 2001. Após tantos anos de uso, a terra nos arredores da antiga aldeia ficou reduzida a uma vasta capoeira; as roças ficaram a uma distância considerada excessiva pelo grupo, e a caça foi ficando cada vez mais difícil. Ademais, a disposição de partir foi acirrada por uma epidemia de varicela (doença virótica popularmente conhecida como catapora) no segundo semestre de 2000, que contaminou pelo menos 218 dos então 278 habitantes da aldeia, ocasionando nove mortes.
De acordo com depoimento de Benigno Marques (diretor da Administração da Funai de Altamira) dado ao ISA, a deformação física ocasionada pela doença horrorizou o grupo, levando a um ímpeto de dispersão, sendo necessária uma incisiva atuação da Funai para evitar que aqueles que ainda não apresentavam os sintomas fugissem para a mata (onde não teriam condições de tratamento, caso adoecessem).
Ainda segundo Marques, o impacto do surto foi mais drástico pela ineficiência do convênio da Funasa com a Prefeitura de Altamira, que contratou profissionais sem experiência, os quais permitiram que índios doentes retornassem às comunidades e contaminassem os demais. Na mesma direção, Tarcísio Feitosa (membro do CIMI) apontou a má aplicação dos recursos do convênio da Funasa pela Prefeitura, mencionando a precariedade das instalações do posto de saúde no Ipixuna e dos serviços odontológicos e médicos disponibilizados no local.
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Essa experiência trágica colaborou para a mobilização no grupo no sentido de constituir uma nova aldeia, o que foi possível devido a um projeto da Cooperativa Campealta, da qual participam os grupos indígenas da região (Araweté, Parakanã, Asuriní, Arara e Kararaô) - e que conta com atuação de Benigno Marques e recursos da empresa de cosméticos inglesa Bodyshop. Em outubro de 2001, houve a queimada para o primeiro roçado na aldeia nova. Atualmente, Marques comenta que os Araweté parecem estar vivendo muito bem ali, com roças férteis e amplas possibilidades de caça e pesca.
A organização política do grupo continua com seu padrão difuso. Os Araweté incorporaram, contudo, a categoria de "cacique", de modo que Tatuavi (com idade entre 30 e 35 anos) não exerce liderança interna, mas representa o grupo na relação com os brancos e no movimento indígena nacional.
O provimento de bens industrializados pela Funai continua a ser precário, sendo em grande parte complementado com recursos da Cooperativa, para a qual os Araweté vendem castanha. Entre os projetos dessa associação estão o fornecimento de óleo de castanha para a Bodyshop, um "hotel ecológico" construído no Rio Xingu e a "farmácia verde", que inclui a comercialização de fitoterápicos. A despeito da venda da castanha e de algum artesanato, a principal fonte de renda dos Araweté atualmente advém de aposentadorias.
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Entre a população araweté, o domínio de conceitos e aspectos fundamentais da cultura envolvente - dinheiro, estado, propriedade, tabus sexuais, divisão do trabalho, miséria, herança escravocrata, dominação - é extremamente precário. Isso não significa que os Araweté não estejam, pouco a pouco, ganhando experiência e competência na cultura envolvente.
A convivência com os funcionários da Funai e da Funasa e suas famílias difunde a língua e a cultura regional; várias técnicas e habilidades novas vão sendo incorporadas ao repertório do grupo (natação, construção de canoas, conserto de motores, novos cultígenos); o contato com antropólogos e outros visitantes dá-lhes notícia do mundo além do Xingu; a participação em conferências promovidas pelo Cimi e em encontros indígenas dá-lhes alguma perspectiva interétnica; as viagens a Altamira para tratamento médico - perigosas e penosas como são - vão paulatinamente enriquecendo sua experiência do mundo dos brancos.
Para que esse processo se faça em condições favoráveis, é necessária a implantação de um programa consistente de ensino do português. Tal programa de ensino deve ser formulado com grande cautela e sensibilidade. Em particular, sou contrário às tentativas de se introduzirem missionários evangélicos fundamentalistas. Uma tentativa de interferência missionária se deu em 1991, quando o então administrador regional da Funai quis levar a organização Alem (Associação Lingüística Evangélica Missionária), de orientação fundamentalista, "para avaliar a situação da tribo no âmbito da educação". Tal empreitada não se efetivou naquela ocasião, mas Benigno Marques informou ao ISA que, depois de um "bem sucedido projeto de educação entre os Parakanã e Asuriní", o convênio com a associação está sendo estendido aos Araweté, mediante a contratação de uma professora, sob coordenação da ALEM.
Outra adversidade com a qual os Araweté têm se havido desde a década de 80 são as invasões de empresas madeireiras. Segundo notícias publicadas em 3/5/2001 no Jornal do Commercio (Manaus/AM) e O Liberal (Belém/PA), um indivíduo foi preso por fazer parte de um grupo de madeireiros que atuavam ilegalmente na área desde 1996. Em março de 2001 ele foi acusado de aliciar alguns Araweté, dando-lhes dinheiro e prometendo armas para que eles permitissem a retirada ilegal de madeira de suas terras. Nessa ocasião, o Ibama passou a contar com apoio da ONG ambientalista Greenpeace (entre outras) e, mediante um monitoramento com helicópteros, apreenderam grande quantidade de toras ao longo do rio Xingu, bem como apreenderam o maquinário de madeireiras.
Desde então, Benigno Marques afirma que a situação melhorou. Entretanto, em abril de 2003, outro episódio chegou aos jornais. Como publicado em O Liberal (12/04/03), um madeireiro foi flagrado pelo Ibama extraindo mogno às margens do Rio Xingu, defronte do território Araweté, de onde parte da madeira tinha sido extraída.
O cerco aos índios por agentes da sociedade nacional que desejam suas terras ou suas almas - as madeireiras e os missionários evangélicos - continua, e cada vez mais intenso. Assim, nossa sociedade, que provocou a morte de pelo menos um terço de sua população, que os apresentou de modo desordenado e irresponsável a uma quantidade de objetos não-produzíveis localmente, que os confinou em um território de onde não mais poderão sair sem pôr em risco a própria sobrevivência física e cultural tem a obrigação de assegurar aos Araweté o tempo e todas as demais condições necessárias para que eles mesmos definam os termos de seu intercâmbio conosco.

Tribo Indigena


Tribo de Jah

 Deus Jah - Vitor
Monk Jah - Marianne
Bochecha Jah - Larissa
Liltle Jah - Jessica Ferreira
Coxinha Jah - Luan
Íra Jah - Raíra
Pig Jah - Pedro Igor
Leb Jah - Bruno Almeida
Mic Jah - Michael